O empresariado global, em especial o brasileiro, vem entendendo e se beneficiando do Processo de Fusões & Aquisições…
A maioria das fusões e aquisições é motivada pelo desejo de cortar custos ou criar uma pegada maior em um setor existente. A maioria dos grandes negócios de M&A neste ano se encaixa nesse padrão.
Já nas empresas médias e familiares, o fenômeno se repete: o pequeno/médio empresário percebeu que, para crescer ou até mesmo sobreviver o M&A é uma ferramenta base.
A administração/direção das Cias, muitas vezes espera que os “megamergers” criem uma nova empresa em que um mais um seja igual a três – ou seja, que o negócio dê à empresa uma vantagem competitiva, seja por escala, produtos exclusivos ou ativos que ela não possuía antes.
As citações acima trazem luz a uma questão chave que deve ser considerada num processo de M&A: sinergia. Algumas aquisições que não deram certo, historicamente possuem um viés de ausência de sinergia.
Para trazer luz a este tema, vejamos o case Disney: A administração desta “MegaCia” ganhou uma enorme biblioteca de filmes e ativos de televisão ao comprar partes da 21st Century Fox. A biblioteca é substancial o suficiente para ajudar a Disney + a competir com a Netflix e a Amazon Prime e entrar no mercado de streaming já como player de peso.
A lista de negócios que ocorrem em 2020/21 é enorme. São bilhões de dólares envolvidos neste mercado. A redução na taxa de juros tanto no Brasil quanto no resto do mundo orientou o capital a buscar investimentos com maior rentabilidade.
Espera-se que as fusões e aquisições sejam fortes novamente no próximo ano. Também é de se esperar que a tendência continue a ser boa porque os custos de empréstimos mais baixos devem continuar – pelo menos até a próxima recessão.
Enfim, as oportunidades e os riscos estão aí. Cabe ao empresário/executivo entender as movimentações/consolidações e se posicionar. Mas um fato é certo: não se movimentar é matar uma parte do negócio.