Xadrez Russo: O que aprendemos com nossos clientes?

Lidar com clientes pode ser mais complicado do que um jogo de xadrez. Mas o que esse esporte pode nos ensinar sobre isso?

Nossos clientes e relacionamentos nos ensinam sempre

Atualmente fala-se muito em “desenvolver com cliente” e “não desenvolver para o cliente”.

Isso é a mais pura verdade!

Nesta semana visitamos um cliente (e amigo) do setor de Entretenimento Infantil, seu negócio está em crescimento acelerado mesmo na Pandemia, nossa visita teve o objetivo de saber como a Consultoria Brasil Valuation poderia ajudar. Uma conversa agradável, estávamos muito felizes em conhecer as conquistas e desafios do negócio, quando um dos sócios diz:

“Algum tempo atras recebemos uma ligação de um de nossos concorrentes, ele disse que vinha acompanhando o crescimento da nossa empresa, que estávamos sendo muito bem falados no mercado e ele se colocava a disposição para ajudar e indagou: Você sabe por que os russos são os melhores enxadristas do mundo (jogadores de xadrez)? Porque eles se ajudam, compartilham as estratégias e aprendem juntos”.

Xadrez é um jogo de estratégia e tática onde os jogadores movem 32 peças em um tabuleiro de 64 casas. As casas divididas de forma igual são alternadas em cores claras e escuras. Há muitas lendas em torno da invenção desse popular jogo. Acredita-se que tenha surgido na Índia há milhares de anos e evoluído na Europa.

A série O Gambito da Rainha (Netflix, 2020) conta a história de uma garota-prodígio do xadrez que luta contra o vício em uma jornada improvável para se tornar a número 1 do mundo, a série também mostra os treinamentos em equipe, aprendizados coletivos e discussões sobre estratégias e táticas.

Na história da Rússia há muitos mestres de xadrez, muitos deles não eram russos étnicos, decerto o mais conhecido seja Garry Kasparov, considerado por muitos o maior enxadrista de todos os tempos, que foi derrotado em 1996 pelo computador de xadrez da IBM chamado Deep Blue.

É notória as habilidades de xadrez dos russos.                             

O que aprendemos com isso?

O primeiro aprendizado e talvez o mais importante é estar verdadeiramente aberto para o novo, isso significa que qualquer iniciativa que tomamos sem escutar a história e o contexto do cliente, podemos errar. Todos temos track records individual que precisa ser considerado, respeitado e compartilhado numa estratégia.

Segundo C. Otto Scharmer, no livro Teoria U – Como lidar pela percepção e realização do futuro emergente, precisamos ter: mente aberta – coração aberto – vontade aberta.

Outro aprendizado importante, num mundo onde não competimos mais com empresas e sim com transições de mercados, “produtos, serviços, soluções, etc.” podem permanentemente mudar, o propósito permanece e será potencializado se estratégias forem debatidas e compartilhadas em toda a organização. Um bom alinhamento societário, por exemplo, começa por propósito e estratégias alinhadas, que fortalecem respeito, confiança e longevidade.

Outros aprendizados para dividir:

  • Considere o contexto para decidir;
  • Tenha um olhar diferente para a concorrência, ela poderá trazer complemento, sinergia e crescimento para o seu negócio;
  • O conhecimento está em todo lugar, dedique tempo para buscá-lo;
  • Esteja atento aos sinais;
  • Seja adaptativo;
  • Tome riscos, mas conheça as probabilidades e impactos (gestão);
  • Sempre tenha estratégias e planos, quando compartilhados podem ser mais aderentes a realidade, acelerando o sucesso;
  • Desenvolva soluções com seus clientes, compartilhe conhecimento, troque experiências, faça amigos e aprendam juntos.

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